O investigador angolano Afonso Vita disse hoje que o Museu da Escravatura, em Luanda, não transmite a dimensão da perda de seis milhões de pessoas escravizadas no atual território de Angola e propôs a criação de um novo museu até 2030.
O MPLA, partido do poder em Angola, exortou hoje o executivo a prosseguir com a “remoção das distorções” que prevalecem nos preços, saudando as medidas para reduzir o impacto da retirada dos subsídios aos combustíveis.
Taxistas e mototaxistas em Luanda dizem que a especulação do preço das viagens será inevitável devido a subida de quase 100% da gasolina, queixam-se de “burocracia” no acesso aos cartões subvencionados e lamentam a medida precipitada do Governo.
As autoridades angolanas admitem falhas de comunicação sobre o processo de retirada dos subsídios aos combustíveis, que têm suscitado protestos em várias províncias, e estão a promover sessões de esclarecimento com vários setores da sociedade.
O Presidente da República, João Lourenço, nomeou, esta quinta-feira, José de Lima Massano para o cargo de Ministro de Estado para a Coordenação Económica, em substituição de Manuel Nunes Júnior.
Ativistas e membros da sociedade civil angolana convocaram para 17 de junho uma manifestação nacional para protestar contra a subida dos preços do combustível, o fim da venda ambulante e a proposta de lei das ONG.
A Sonangol continua penalizada pelo aumento da dívida do Estado angolano, de quase 10 mil milhões de dólares, alerta um analista, perante os resultados da empresa, que obteve quase 1.800 milhões de dólares de lucro em 2022.
A venda a grosso em zonas urbanas, na província de Luanda, está proibida, a partir desta quarta-feira, no âmbito do reordenamento da actividade comercial, segundo um comunicado do Governo da Província de Luanda
Três dos oitos cidadãos feridos e hospitalizados, na sequência das manifestações de segunda-feira, 5, no Huambo, acabaram por morrer na madrugada desta quarta-feira e no Lubango a polícia disse que foram presas 66 pessoas na sequencia dos disturbios registados durante as manifestações de protesto contra o aumento do preço da gasolina.
Os mais de duzentos cidadãos nacionais que se encontram a cumprir penas em prisões da República da Namíbia poderão cumpri-las em Angola, no âmbito de um acordo de cooperação entre os dois países, soube a ANGOP.