O líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) assumiu vitória nas eleições angolanas pela primeira vez, através da sua conta do Twitter, prometendo defender a “soberania do povo e o seu voto”.
A UNITA, oposição angolana, deu entrada esta quinta-feira de um contencioso eleitoral junto do Tribunal Constitucional (TC), pedindo anulação das eleições gerais de 24 de agosto, em que o MPLA foi declarado vencedor, apontando "várias ilegalidades" do processo.
A deputada da UNITA Mihaela Webba acusou hoje o presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de impedir que constasse na ata dos resultados finais das eleições a reclamação feita pelo mandatário do maior partido da oposição angolana.
Adalberto Costa Júnior diz que o direito à manifestação é constitucionalmente protegido e que os angolanos poderão sair às ruas para contestar os resultados, que foi publicado nesta segunda-feira.
A UNITA anunciou hoje que vai entregar uma reclamação com efeitos suspensivos dos resultados das eleições anunciados pela Comissão Nacional Eleitoral, que proclamaram a vitória do MPLA, e afirmou não ter sido notificada da decisão.
Abel Chivukuvuku, candidato da UNITA à vice-Presidência de Angola, apelou à calma, defendendo que “os resultados supostamente definitivos divulgados pelo Presidente da CNE, só são mesmo da CNE e do MPLA de João Lourenço”.
O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje que o processo eleitoral em Angola deve ser resolvido internamente pelos angolanos depois de ter recebido o líder da oposição, que contesta os resultados.
O presidente da UNITA afirmou hoje que “há provas de que é necessário corrigir mandatos”, garantindo que qualquer posição do partido relativamente ao resultado das eleições angolanas será formalmente provada.
O presidente da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, lamentou os “excessos partidários” nas cerimónias fúnebres do ex-presidente José Eduardo dos Santos e considerou que este é um dos desafios que Angola tem pela frente.
O líder da UNITA não reconheceu hoje a vitória do MPLA nas eleições gerais de quarta-feira em Angola e pediu uma comissão internacional para comparar as atas eleitorais na posse do partido com as da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).