Por João Henrique Rodilson Hungulo
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) repudiou hoje as supostas insinuações de inconstitucionalidade e ilegalidade lançadas pelos partidos UNITA, CASA-CE, PRS, FNLA e a coligação CNE sobre as eleições gerais de 23 de agosto.
O Departamento de Estado (EUA) está, na sua postura perante o impasse pós-eleitoral em Angola, focado em evitar que a situação degenere numa crise política, institucional e, potencialmente, de segurança interna. Segundo fontes diplomáticas, o DE reserva qualquer pronunciamento sobre os resultados das eleições gerais de 23.Ago (AM Intelligence 1109/ Flash 32) apenas para depois da divulgação dos resultados definitivos, e aposta numa solução negociada entre o MPLA, que reclama vitória por maioria qualificada, e os partidos da oposição, que rejeitam os resultados provisórios.
De como a decisão do Supremo Tribunal do Quénia de anular as eleições presidenciais no Quénia pôs a nu as deficiências do sistema internacional de observadores
Por António Rodrigues
Ontem, 3 de Setembro, os presidentes dos partidos UNITA, PRS, FNLA e da coligação CASA-CE apresentaram uma posição política única sobre os fraudulentos resultados eleitorais apresentados pela descredibilizada CNE. Declararam que os resultados produzidos são ilegais e inconstitucionais, logo, não reconhecem “quaisquer resultados produzidos à margem da lei” (ver Declaração). Os referidos partidos e coligação apresentaram também as suas exigências, sendo uma delas a realização de um “novo escrutínio provincial”, feito com base na Lei Eleitoral (Lei nº 36/11) e na Constituição da República.
Por Nuno Álvaro Dala
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a nomeação de uma nova embaixadora para Angola. Trata-se de Nina Maria Fite que vai substituir Helen La Lime que ocupa o cargo desde 2014 e tem jogado um papel importante na condução das relações entre Washington e Luanda.
1 Apesar de as eleições gerais de 23.Ago terem decorrido num ambiente pacífico e de, se ter mantido, de forma geral, a tranquilidade, mesmo com protestos da oposição em relação à actuação da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), considerada favorecedora do MPLA, o Departamento de Estado (EUA) denota preocupação com os atrasos no apuramento dos dados e irregularidades detectadas no processo de contagem.
Os líderes de quatro partidos da oposição concorrentes às eleições gerais angolanas de 23 de agosto consideraram hoje os resultados eleitorais provinciais definitivos "inconstitucionais" e "ilegais".
“Nós somos 16 mulheres pertencente ao Movimento Angolanas Naturais. Vimos por este meio convocar a nação angolana, à participar de uma reunião (protesto), para exigir a impugnação dos resultados eleitorais. Exigimos que a CNE respeite e faça respeitar a lei eleitoral”, afirmam as promotoras numa convocatória para uma manifestação no dia 6 de Setembro, quarta-feira no Largo 1º de Maio pelas 8 horas.
Órgão anula eleições em sinal de independência da Justiça