"Eu, Emerson Dambudzo Mnangagwa, juro enquanto Presidente da República do Zimbabué, que serei fiel ao Zimbabué e defenderei a Constituição do Zimbabué", declarou Mnangagwa perante milhares de pessoas e de numerosos chefes de Estado africanos, reunidos num estádio de Harare.
A investidura de Mnangagwa assinala o fim de um período pós-eleitoral marcado pela violência, que provocou a morte de seis manifestantes.
As expectativas para as eleições presidenciais de 30 de julho eram altas, uma vez que foram as primeiras desde a saída de Mugabe, que liderou os destinos do país durante 37 anos.
O candidato da União Nacional Africana do Zimbabué - Frente Patriótica (ZANU-PF), Emmerson Dambudzo Mnangagwa, de 71 anos (faz 72 a 16 de setembro próximo), venceu com 50,8% dos votos.
A cerimónia de investidura deveria ter-se realizado a 12 deste mês, mas a queixa apresentada pelo principal partido da oposição, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC, na sigla em inglês), junto do Tribunal Constitucional suspendeu-a.
Na sexta-feira, o Tribunal Constitucional rejeitou as alegações apresentadas pelo MDC, do candidato da oposição Nelson Chamisa, e que davam conta da existência de fraude nas eleições de 30 de julho.