A Justiça espanhola suspeita que uma empresa pública do país subornou um ex-vice-ministro do Comércio de Angola com "caixas de bolachas cheias de notas" para conseguir o contrato para construir um mercado em Luanda, noticiou hoje o diário El Mundo.
Os advogados que desde 2016 contestam judicialmente a nomeação de Isabel dos Santos para a Sonangol consideram hoje que a exoneração já era esperada e que as decisões anteriores dos tribunais pretendiam apenas não desautorizar José Eduardo dos Santos.
Em outubro, Sílvia Lutucuta tinha defendido a necessidade da realização de um diagnóstico profundo da situação do setor
A medida que mais impressionou o ativista foi a exoneração de Isabel dos Santos, mas Luaty diz que é preciso esperar para ver o que virá a seguir.
Filho de José Eduardo dos Santos, exposto nos Paradise Papers, fica mais isolado ao 50.º dia de João Lourenço como Presidente.
A exoneração de Isabel dos Santos da presidência do Conselho de Administração da Sonangol, conhecida esta quarta-feira, reduz a influência da empresária no BCP e na Galp Energia, mas mantém investimentos nas telecomunicações, na banca e na energia.
Ganhou força nas empresas portuguesas com a fraqueza da economia. Isabel dos Santos entrou e saiu do BPI, é parceira da Sonae na NOS e dona da Efacec. O ativo mais valioso é a Galp, mas não manda.
Isabel do Santos, a “Princesa”, forçada a sair da petrolífera pela porta dos fundos... Caiu também outro bastião do “eduardismo” na Comunicação Social, a Semba Comunicação, que vinha manietando a TPA
O especialista em petróleos do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) de Angola José Oliveira admitiu hoje que a exoneração de Isabel dos Santos na Sonangol era esperada e que a petrolífera "perdeu" um ano e meio de gestão.
Nas redes sociais ou nas conversas de rua, a palavra exoneração entrou na vida dos angolanos, nos primeiros 50 dias de governação do novo Presidente, João Lourenço, sobretudo depois de retirar hoje a administração da Sonangol a Isabel dos Santos.