A jovem foi inicialmente condenada a 8 anos de prisão em 2015 mas libertada após recurso. Agora, após um novo julgamento, vai cumprir seis anos e seis meses atrás das grades. A mulher foi acusada de três agressões sexuais com penetração.
Fazia-se passar por um homem latino, de nome Kye Fortune, para chamar a atenção da amiga e convencê-la a continuar a relação. No início, as duas apenas falavam através das redes sociais mas Gayle conseguiu continuar a mentira quando a relação evoluiu e começaram a falar ao telefone. A britânica disfarçava a voz e engrossava-a de modo a que a vítima não descobrisse.
Nos primeiros encontros, a mulher terá mesmo convencido a amiga a ir vendada. Na encenação, Kye Fortune tinha um tumor na cabeça e tinha sido vítima de um grave acidente de carro. A venda era justificada com o facto de “Kye” querer esconder profundas cicatrizes resultantes do despiste.
Os atos sexuais ocorreram pelo menos dez vezes até que a jovem descobrisse a mentira ao tirar a venda e ver que Gayle usava um pénis falso. Em sua defesa, Gayle, de 27 anos, justifica que a mulher que conheceu no Facebook sempre soube que estava a manter relações com uma mulher e que tudo não passava de jogos para explorar a sexualidade.
“A senhora manteve esta linha de conduta durante um longo período de tempo no qual brincou com sentimentos, agindo unicamente para sua própria satisfação sexual sem levar em conta o impacto devastador que a descoberta da verdade teria”, afirmou o juiz Roger Dutton no novo julgamento. (CM)