Entre perder a face ou perder o poder, João Lourenço e o MPLA parecem ter optado por deixar de lado a sua credibilidade como instrumento da mudança em Angola e agarrar-se com unhas e dentes ao poder. Com receio de que a crise económica e a força da oposição política, com o surgimento de uma Frente Patriótica Unida entre os líderes da UNITA, Adalberto Costa Júnior, do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, e do Bloco Democrático, Filomeno Vieira Lopes, lhes façam perder as eleições, o partido que um dia foi único não quer deixar nada ao acaso.
A decisão do Tribunal Constitucional de anular o congresso da UNITA divide os juristas angolanos com alguns a considerarem isso como um exemplo do desacreditar do sistema jurídico angolano, mas outros culpando a UNITA e o próprio Adalberto Costa Júnior pelo erro cometido na sua candidatura.
O ativista e jornalista angolano Rafael Marques defende que os movimentos que reivindicam a autonomia das províncias das Lundas não têm qualquer legitimidade e não trazem benefícios às populações locais.
Adalberto Costa Júnior afirma ao PÚBLICO que se ri da acusação sem fundamento, “com pena” do “triste espectáculo que João Lourenço está a servir ao país”. Para o destituído líder da UNITA, “é óbvio que isto tem a mão do senhor Miala, o chefe dos serviços de inteligência”.
Milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Luanda, em defesa do Estado democrático, gritando “fora” ao MPLA, partido no poder desde a independência de Angola, há quase meio século, e defendendo o líder da UNITA deposto, Adalberto da Costa Júnior.
O Presidente angolano, João Lourenço, afirmou hoje que a proposta de alteração da divisão político-administrativa do país não é um projeto de curto prazo a ser realizado até às eleições do próximo ano.
O presidente angolano, João Lourenço, anunciou hoje que o executivo está a fazer um “investimento colossal” na área da saúde e anunciou que serão iniciadas as obras de seis novos hospitais em 2022.
A deputada da UNITA (maior partido da oposição angolana) Arlete Chimbinda disse hoje que a discurso sobre o Estado da Nação proferido pelo Presidente da República, João Lourenço, ficou aquém das expectativas, criticando a exclusão da lei eleitoral.
O MPLA, partido no poder em Angola, considerou hoje o discurso do Presidente da República, João Lourenço, sobre o Estado da Nação, "extremamente positivo", realçando que, apesar da pandemia de covid-19, "o Governo trabalhou".
O líder da bancada parlamentar da CASA-CE, segunda maior força da oposição angolana, considerou hoje o discurso sobre o estado da nação do Presidente da República, João Lourenço, "muito fastidioso, que não se adequa à forma de governação moderna".
O ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República de Angola disse hoje, em Luanda, que a segurança nacional "vai bem", mas admitiu preocupação com os níveis de criminalidade que o país regista.
O Presidente angolano, João Lourenço, avisou hoje que “não há esconderijos seguros” para os bens adquiridos à custa do erário público e que a justiça angolana “tudo fará” para os recuperar, seja quais forem as pessoas envolvidas.