De acordo com Manuel Sopas, a greve dos trabalhadores fo motivada por um caderno reivindicativo apresentado em 2019, sendo que, de lá até a presente data a empresa já manteve vários encontros com a comissão sindical, em cujos actos muitas preocupações ora apresentadas já foram acauteladas.
Do lado dos trabalhadores, conforme relatou o PCA Sopas, houve um período no ano 2020 que não houve grandes avanços por força da própria pandemia e houve de facto essa compreensão por parte da comissão sindical, tendo sido retomadas as negociações no início de 2021.
Manuel Sopas esclareceu que ao longo destas negociações, as condições primordiais que tinha que ver com a questão salarial foi feito um aumento, na ordem dos 30% para as categorias dos técnicos básicos e médios e de 20% para as categorias dos técnicos superiores e responsáveis.
Recordar que os trabalhadores da EPAL, estão em greve desde esta quinta-feira, 23 de Dezembro a nível da província de Luanda, numa altura em que os citadinos queixam-se da falta do líquido precioso.
A referida greve, coincidentemente em época das festas de natal, em que muitas famílias manifestam maior necessidade de aquisição de água para vários fins, visa reivindicar aumento de salários e melhores condições de trabalho.
Sabe Voz de Angola que, há alguns dias Luanda regista escassez no abastecimento de água, uma situação que obriga revendedores em tanques e motorizadas com cisternas móveis, vulgarmente conhecidas como "Kupapatas" a comercializarem um bidão no valor de 200 kzs, quanto mais 3 bidões no valor de 500 kzs.