Ao dirigir-se aos militantes após a reunião do Conselho Presidencial da Coligação realizada nesta quinta-feira, 14, Chivukuvuku não se referiu se a CASA-CE vai assumir os 16 cargos no Parlamento, mas a VOA sabe de fonte segura que eles serão preenchidos.
Antes do acto público, na reunião do órgão, Abel Chivukuvuku impôs como condição para se manter na presidência a transformação da coligação em partido político.
O facto gerou algum tumulto com dois presidentes de partidos que integram a CASA-CE a rejeitarem essa fusão.
“O CDN da CASA-CE recusa-se a aceitar os resultados ditados pela CNE em razão de os mesmos terem resultado, efectivamente, de um processo ilegal, injusto e não transparente”, denunciou o presidente da coligação, para quem os resultados eleitorais atentam contra o país, a reconciliação e o desenvolvimento do país.
“A CNE protagonizou uma atitude atentatória à paz, à reconciliação nacional, ao Estado democrático e de direito e ao desenvolvimento do país”, reiterou Abel Chivukuvuku.
No final do acto, o líder da CASA-CE recusou-se a responder se vai ou não aceitar o convite de João Lourenço para participar da sua investidura.
Chivukuvuku limitou-se a reiterar que “o que aconteceu nestas eleições são parâmentrs comportamentais do regime político angolano, que à imagem de outros regimes autoritários africanos, contribui para fazer de África, berço da humanidade, o continente mais atrasado”.(Voa)