O cabeça-de-lista da Aliança Patriótica Nacional (APN) às eleições gerais de 23 de agosto, Quintino Moreira, denunciou hoje "atos de intolerância política", protagonizados alegadamente por militantes da UNITA, na província do Zaire, onde desenvolve ações políticas.
O presidente da UNITA, Isaías Samakuva, considera que as eleições gerais de Angola, a 23 de agosto, vão decorrer sem "observadores credíveis", especialmente devido a "expedientes e pretextos" levantados pelo governo angolano.
O discurso oficial angolano repete à exaustão que é uma democracia. Infelizmente não é. A liberdade que existe em Angola é condicionada à forma, à dimensão e ao conteúdo de um eventual protesto. Acima de tudo, não existe cultura democrática que modere os excessos do poder nem capacidade para exigir a mudança estrutural que se impõe. Na prática, até hoje, o regime angolano tem sido o abrigo de uma quadrilha de plutocratas que governam a partir da distribuição de benesses públicas.
Por Diogo Queiroz de Andrade
À frente do partido do Galo Negro desde o Congresso de 2003, um ano depois da morte do líder histórico Jonas Savimbi, Isaías Henriques Ngola Samakuva nasceu na província central do Bié e juntou-se à UNITA no ano da revolução portuguesa.
A Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) introduziu nesta campanha eleitoral a técnica de contacto directo com os eleitores via telefone como ferramenta para apelar ao voto na e para alertar os eleitores para os "constrangimentos" em torno do processo eleitoral, confirmou fonte da Coligação ao Novo Jornal.
O director do Programa para África do think tank Chatham House, Alex Vines, não acredita que o MPLA veja fugir a maioria nas eleições de 23 de Agosto.
O regime do MPLA estremeceu com a publicação no Maka Angola dos resultados da sondagem eleitoral. Esbaforido, logo recorreu ao seu megafone de serviço, a Televisão Pública de Angola (TPA), para ler um comunicado de imprensa que de imediato emitiu sentença, acusando-me de ter cometido um crime cibernético internacional.
O líder da UNITA comparou hoje o Presidente de Angola e o MPLA a um "gerente de loja", que tem de ser despedido porque levou a "empresa" à falência com promessas não cumpridas.
Vou postar aqui um longo (a contra gosto) texto, que dirigi ao Folha 8 na semana finda, a propósito do aproveitamento, da mais incrível desonestidade, que foi feito pelos censores do sistema que ainda nos governa (que tenho que ter fé, estar no fim, com a graça de Deus), da minha presença e entrevistas, encarecidamente solicitadas, a quando do encontro do candidato João Lourenço do MPLA, com escritores angolanos, entre outros homens e mulheres da cultura.
Por Marcolino Moco
O músico angolano, Waldemar Bastos fez a sua declaração de voto antecipado para Eleições em Angola e afirma que na qualidade de cidadão Angolano Consciente vivendo na diáspora como Não está autorizado "superiormente" a votar e vem desta forma expressar o seu desejo de Mudança indicando a sua intenção de voto abrangente a toda OPOSIÇÃO Angolana em exceto APN de Quintino Moreiras (Atenção: O partido APN e Quintino Moreira Not). Este voto por uma Angola Culturalmente Descomplexada e Inclusiva Viva e apela aos todos "Angolanos É Hora! Acordemos-- Angola Acorda É Hora" Voto" Independente.