Eduardo Monteiro Catchindimbi, de 51 anos de idade, docente de profissão foi encontrado morto na última segunda-feira, 16, em posição decúbito dorsal no aeródromo daquela municipalidade.
As causas da morte ainda não foram determinadas.
“Imediatamente foram despoletadas acções de perícia policial com exame do hábito externo do corpo, e das primeiras evidências não se verificaram sinais de que a morte tenha sido violenta”, precisou Samuel Ramos Peso, justificando que “os serviços fizeram deslocar uma equipa até ao município que terá arrolado vários declarantes já que no meio daquela população ocorria informações de que o malogrado terá estado num óbito onde terá havido um desentendimento com cidadãos desconhecidos”.
As informações postas a circular em Kambundi-Katembo presumiam que a morte era por estrangulamento, o que levou a transferência do cadáver para a morgue do Hospital Regional de Malanje.
A médica legista e perita forense do SIC, Cecília Gomes, referiu que da autópsia realizada no dia 20 disse que não foram encontradas lesões de interesse médico-legal, à excepção de duas escoriações irregulares localizadas na região anterior do joelho direito.
“O outro dado que também nos chamou a atenção durante a autópsia foi no fígado, que estava amarelado, provavelmente devido a uma crise hepática”, sublinhou a médica.
A perita forense garantiu que “nas condições em que foi realizada a autópsia não estou em condições de determinar de que causa patológica se tratou, mas tenho de descartar que se tenha tratado de morte violenta”.
O secretário provincial Unita, Mardanês Agostinho Calunga, considerou de prematuros os dados produzidos pelo SIC.
“Não é suficiente em oito dias que os órgãos investiguem e concluam que não houve assassinato, não é possível”, assegurou Calunga.
O director provincial do SIC, Samuel Peso, garantiu que “as investigações prosseguem. (VOA)