“Como é que se acusa o árbitro de fazer batota, se o jogo ainda não aconteceu. Isto não é justo, julgar alguém antes de cometer o crime”, questionou o político no comício de apresentação aos militantes, amigos e simpatizantes do partido no Huambo.
De acordo João Lourenço, este falatório é uma escapatória dos partidos da oposição para esconderem as suas debilidades, já que, a pouco menos de dois meses para o pleito, o MPLA é o único partido que apresentou o seu programa de governo para os próximos cinco anos, aquilo que quer fazer de bem para a população.
Melhor mesmo, conforme asseverou, é o MPLA continuar a se preparar, afinando a máquina para vencer em Agosto.
Daí, justificou, o trabalho aturado de percorrer todo o país para explicar ao povo aquilo que o partido no poder vai continuar a fazer em prol dos angolanos, uma demostração, mais uma vez, da sua responsabilidade.
Esta estratégia, segundo o candidato do MPLA a Presidente da República, passa também em auscultar os cidadãos, para se perceber que Angola pretendem para o futuro.
Por isso, prosseguiu, a organização tem mantido encontros com pessoas representativas da sociedade como académicos, entidade religiosas, tradicionais, de organizações juvenis e de empresários, esta ultima a mais recente.
“O povo é que está a dizer-nos o que gostariam que o Executivo fizesse em prol de Angola e dos angolanos”, sublinhou, para mais adiante reafirmar que o MPLA vai continuar a trabalhar arduamente para justificar a confiança em si depositada.
João Lourenço está no Huambo desde sexta-feira para convencer o voto do eleitorado e atrair a população do planalto central para o programa de governo do MPLA, que vai ao crivo a 23 de Agosto.
O cabeça de lista do MPLA para pleito de 23 de Agosto deste ano foi já apresentado aos militantes e populações das províncias da Huíla, Bié, Cunene, Namibe, Cabinda, Cuanza Norte, Cuando Cubango, Moxico, Lunda Sul e Malanje, bem como dos municípios luandenses do Cazenga e Viana.