Segundo a nota da Casa Civil do Presidente da República, o diplomata exonerado, através de um decreto, estava em funções desde junho de 2011.
No documento não é adiantado quem o vai substituir.
A 19 deste mês, João Lourenço formalizou a exoneração de quatro embaixadores angolanos na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), México, Grécia e Canadá, anunciada a 10 de setembro último, no prosseguimento do processo de encerramento de missões diplomáticas e consulares.
Num decreto divulgado pela Casa Civil do Presidente da República, João Lourenço exonerou os embaixadores na missão diplomática de Angola junto da CPLP (Luís de Almeida), no México (Leogivildo da Costa e Silva), na Grécia (Isabel Mercedes da Silva Feijó) e no Canadá (Edgar Gaspar Martins).
A 10 de setembro, o chefe da diplomacia angolana indicou que, até novembro, Angola iria encerrar as quatro embaixadas e outros tantos consulados, entre eles o existente em Faro (sul de Portugal), face aos "constrangimentos económicos provocados pela crise que o país enfrenta".
Na ocasião, Manuel Augusto indicou que a representação diplomática de Angola acreditada na CPLP passará a ser assegurada pela embaixada de Angola em Lisboa.
Além do consulado angolano em Faro, Manuel Augusto anunciou também o fecho de idênticas missões em Durban (África do Sul), Frankfurt (Alemanha) e Califórnia (Estados Unidos).
O chefe da diplomacia angolana adiantou que, por outro lado, Angola vai construir uma nova chancelaria na Alemanha, projeto integrado no acordo-quadro de financiamento celebrado em 2016 entre o Governo angolano e o banco alemão KFW IPEX-Bank GMBH, no montante de 500 milhões de dólares (427,8 milhões de euros ao câmbio atual).
A 24 de agosto deste ano, na sequência da visita oficial que efetuou à Alemanha, João Lourenço, aprovou em decreto a entrega da empreitada à empresa alemã Ed Zublin AG Stuttgart, num valor próximo dos 12 milhões de euros.