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Secretário dos Direitos Humanos do Bloco Democrático é perseguido pelo SIC

Post by: 30 Outubro, 2018

Takbir Calielie, activista cívico para os direitos humanos, técnico médio em educação, especialidade Língua Portuguesa. Entrei no activismo aos 12 anos de idade, como membro do movimento cultural de Hip hop, intervenção social TERCEIRA DIVISÃO, cujo líder é o activista José Gomes Hata, Cheick Ahmad Hata, onde me encontro até a data hodierna.

Posteriormente, de acordo a dinâmica da vida e da política nacional, tive de afiliar-me aos 17 anos ao partido BLOCO DEMOCRÁTICO, tendo como presidente o companheiro Justino Pinto de Andrade desempenhado em condições parcas a função de Secretário Provincial de Luanda para a Juventude, porém, hoje desempenho a função de Secretário Nacional Juvenil para os Direitos Humanos e Concertação com a Sociedade Civil.

Hoje por hoje, estou com 22 anos, sou estudante Universitário no Curso de Língua e Literatura de Expressão Portuguesa. Mas, a bófia já tem essas e de mais informações.
Não parando por ali, a vida levou-me a entrar na sociedade civil cada vez mais, assim, respondendo aos anseios da mãe pátria angolana, enquadrei-me, a convite de Joaquim Lutambi, no MEA, Movimento dos Estudantes Angolanos, desempenhando a função de Secretário Municipal de Cacuaco e, hoje, a de Secretário Provincial de Luanda.

A luta pela busca de conhecimento levou-me a fazer a chahada em 2016, tendo assim me retornado ao Sistema Natural de Vida, ao Deen Islam. Sou Muslim, amo meu Deen e não o troco por nada. Meu Deus é Allah, Meu Mensageiro é O Mohammad, Meu Livro é o Al Qur’an e, meu Deen é o Islam.

No ano de 2016, ainda eu não havia retornado ao Deen Islam, foram presos e posteriormente condenados, quatro membros da Comunidade Islâmica Angolana, por suposto envolvimento com o Estado Islâmico, à pena correctiva de 3 anos de prisão efectiva, onde as provas de tal acto judicial foram livros de várias naturezas, dentre os quais do ensino regular angolano, 1º e 2º ciclo, e livros de política internacional e religiosos, comandos de play station, computadores.

Abraçando o deen Islam, coincidentemente, na época das prisões, mas desconhecendo qualquer membro integrante do grupo dos presos e a informação do que se passava e da maneira terrorista conforme o caso foi guiado, desde a génese até ao apocalipse, soube do caso no ano de 2017, no mês de Fevereiro, quando saia da manifestação contra a permanência de Bornito de Sousa, como Ministro da Administração e Território e membro à vice-presidente da República do partido concorrente MPLA.

Movido pelo activismo em prol dos Direitos Humanos, eu, Takbir Calielie, e outros membros do activismo dos Direitos Humanos, abraçamos a causa, objectivando entender o caso e relevar as demais violações ao valor vida constatados no processo. O que é totalmente natural em sociedades democráticas de direitos e, Angola, seguindo esse sistema de governo e, tendo uma constituição que estimula o associativismo juvenil e o respeito à vida Humana, não fica de parte.

Desta data aos dias de hoje, venho desenvolvendo, juntamente com outros activistas actividades que visam dar visibilidade ao caso e relevar o valor vida como não sendo propriedade de um povo, uma cor, uma bandeira ou uma religião, o respeito da vida Humana sobrepõem-se a todos os acidentes à trás citados.

No dia 29 no mês de Agosto, conseguimos de realizar uma vigília ao favor da liberdade incondicional dos presos, isto depois de um estudo extensivo do caso, tendo como barómetro, duas realidades, a vida privada dos cidadãos angolanos presos e a sua vida pública. Isto nos levou a entender que o processo foi conduzido pelo terrorismo político do MPLA, que considera a realização espiritual da pessoa como de sua responsabilidade e que o Islam é um atentado à cultura Angolana e a agenda política do partido no poder, em pleno estado laico. Tal notícia da manifestação vazou, pelos jornais, os quatro ventos do mundo, o que desagradou o regime que, durante muito tempo, ameaçou os familiares e os detidos, agora condenados, de informarem a sociedade sobre tamanha injustiça.

A resposta do regime à vigília foi pronta. Indivíduos do aparelho do Estado envenenaram a comida do preso Angélico Bernardo da Costa, tcp MC Jegas e Mujihadin Keyata, Mohammad da Costa, porém tal tentativa ficou frustrada, graças a Allah, que permitiu que o Angélico percebesse o estado de putrefacção da comida, dada à presença de ácido que nela haviam colocado, bem como a estranheza devido ao tempo de entrega que violava os modos operandos da Cadeia de Calomboloca.

Com vista a investigar como a informação passou da cadeia à opinião pública, tendo pronta intervenção da Secretária de Estado dos Direitos Humanos de Angola que visitou Calomboloca, tão logo recebeu a denúncia e, apelou ao respeito do valor vida, aumentando “ a segurança dos presos políticos do caso terrorismo”, os senhores dirigentes da Cadeia de Calomboloca acusaram Angélico de ter Telemóvel, e de estar, querendo abafar o caso, a criar uma revolta na cadeia contra os guardas prisionais.

Porém, tal não teve sucesso, pois os presos testificam a conduta irrepreensível de Mohammad Da Costa.

Cá de fora, a situação agudizou-se também para mim, Takbir Calielie. Pois, desde os tempos de manifestações contra a ditadura Eduardista, já me via seguido por 12 horas de cada dia. Mas, o que passou à 24 horas, depois da vigília. Onde os meus vigilantes fazem questão de eu perceber, no táxi, na rua, nas mesquitas e em qualquer lugar que vou. Mas, isso era o que menos me interessava, pois, de Allah vim, a Allah voltarei tarde ou cedo.
Mas, o caso tornou-se caricato, quando de um tempo para cá, venho recebendo telefonemas estranhos e ver minhas comunicações barrada.

Nessa semana, recebi a informação que indivíduos identificados como dos Serviços de Investigação Criminal, vulgo SIC, passaram na Mesquita do Cazenga, bairro HOJYA HENDA, perguntando por mim aos irmãos e responsáveis da mesquita “ Al Badri”, tendo como justificação a acusação de que Eu, Takbir Calielie, activista cívico para os Direitos Humanos, uma das figuras que muito se tem batido em prol da veracidade do caso dos cidadãos angolanos presos pelo crime de terrorismo, comprovados por Livros, pelo problema do desemprego, seca no sul de angola, o bem estar dos estudantes e o estado cruel como a educação e a cultura tem sido dirigida em Angola e de mais situações que apoquentam a pobre sociedade angolana, estou a recrutar membros para o Estado Islâmico da Síria, por meio da televisão por Internet, de pouca projecção, barrada de legalização pelo regime, de nome TV Adhan Angola, onde estive por algum tempo como apresentador de um programa sobre Direitos Humanos, de nome “ Nós e as Leis”. Eu que, por um juramento de fidelidade a nação Angolana, prometi não possuir um passaporte, sem que a situação política nacional de ditadura mudasse para não ser aliciado a salvar-me da ditadura em angola, indo para outro canto do globo a procura de melhores condições de vida, já que aqui, o cidadão. mede-se pelo cartão do partido e religião.
Essa acusação é de mais, pois, as únicas provas que o regime encontra são livros sobre Direitos Humanos, Jornais gazeta e Angola, Manifestações e contestações pelo facebook e algumas pela rádio despertar.

Eles tencionam banhar em águas de porco o meu bom nome. E se alguma coisa me acontecer, independente da situação, a não ser que seja, por excesso de sol ou de frio, ou terramoto, ou outra causa natural, onde, obviamente, não serei o único, já sabem a quem se dirigir, ao MPLA, ao JUIZ que condenou injustamente cidadãos Angolanos, pelo único motivo, ser muslim e ter cumprido a risca o que de socialismo que Angola viveu nos restou no sangue, “ Estudar é um Dever Revolucionário, e que a Caneta é a Arma do Pioneiro” e ao SIC, pois são eles os maiores implicados na luta para abafar o caso e silenciar todo o cidadão, que racionalmente percebe que LIVROS NÂO PROVAM O CRIME DE TERRORISMO, LIVROS ENCONTRAM-SE EM QUALQUER ESQUINA. E que, EU, TAKBIR CALIELIE; O ACTIVISTA DOS DIREITOS HUMANOS, SOU UM CIDADÂO DE BEM E MINHA RELIGIÂO NÂO ME RETIRA MINHA NACIONALIDADE.

Por meio deste desabafo, venho DENUNCIAR OS HOMENS QUE ME PERSEGUEM E ESPALHAM BOATOS CONTRA MIM; OBJECTIVANDO SILENCIAR-ME, TAL QUAL AS DITADURAS SILENCIAM OS CIDADÂOS DE BEM

Last modified on Terça, 30 Outubro 2018 22:45
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