Ao discursar na cerimónia de cumprimentos de Ano Novo do corpo diplomático, João Lourenço salientou que o combate à corrupção e o consequente processo de credibilização do Estado são um processo contínuo.
Nesse sentido, manifestou o desejo de que os embaixadores e chefes de missões diplomáticas, organizações internacionais e demais entidades "ajudem a divulgar esta nova imagem de Angola, mais aberta e recetiva ao investimento privado nas suas múltiplas vertentes".
O chefe de Estado angolano lembrou que, em 2018, foi desenvolvida uma diplomacia ativa, "com um pendor económico muito forte", que possibilitou a captação de investimentos e um aumento exponencial do interesse de novos investidores privados pelo mercado angolano.
"Este grande exercício diplomático só foi possível graças ao trabalho conjunto entre as autoridades angolanas, as missões diplomáticas, as organizações internacionais e demais entidades estrangeiras acreditadas em Angola", salientou.
Por este motivo, agradeceu o trabalho desenvolvido e reafirmou que continua a contar com a colaboração e empenho de todos para continuidade da dinâmica já conquistada, pelo que será dado seguimento às políticas que visam a credibilização das instituições do Estado, mantendo-se a luta contra a corrupção.
"Hoje já é convicção geral de que a impunidade em relação às práticas lesivas ao erário têm os dias contados, o que tem vindo a contribuir para uma mudança da imagem de Angola, a nível interno e internacional", frisou João Lourenço.
João Lourenço salientou que a "demonstração clara da confiança" criada junto das instituições e organizações externas foi o acordo assinado em dezembro de 2018 com o Fundo Monetário Internacional (FMI).