Rui Falcão Pinto de Andrade, que falava no acto provincial de lançamento da Agenda Política do MPLA para o ano em curso, salientou que os recursos do país têm, em primeira instância, de servir os angolanos sem exclusões.
Segundo o político, a corrupção não se combate por decreto. Por isso, o MPLA deve avaliar de forma sistemática e contínua aqueles que indica para o exercício de funções no Estado. “Não confundamos o erro com o roubo. Aqueles que roubaram têm que assumir as consequências dos seus actos”, enfatizou. Rui Falcão adiantou que, no domínio das reformas, o Governo vai trabalhar de forma mais ampla e profunda, permitindo alcançar os objectivos de um Estado mais eficaz na acção, desburocratizado e próximo dos cidadãos.
“É preciso que a administração esteja cada vez mais próxima do povo, para viver a sua realidade e com ele identificar os problemas, as prioridades e as soluções”, defendeu o político.
Os membros do MPLA no exercício de funções públicas, disse, têm de estar próximos das pessoas. “Não se podem sentir como se fossem Deus, viver numa cápsula, serem intocáveis e muito importantes”, afirmou Rui Falcão. Esse tipo de comportamento é irresponsável, acrescentou.
O primeiro secretário provincial do MPLA prevê um ano de afirmação e consolidação das transformações em curso, reforço da acção governativa transparente e patriótica, aposta no sector social e na diversificação da economia, como condições básicas para a melhoria da qualidade de vida.