De acordo com o secretário local deste partido, António Solia Selende, em declarações à imprensa, no final de um encontro com a sub-procuradora-geral da República Titular em exercício da província, Sandra Marisa Baguide, o PRS é a favor da responsabilização, quer civil, administrativa e criminal, dos que delapidaram os bens do Estado.
Disse que uma possível aprovação da lei de amnistia dos agentes dos crimes de corrupção, de peculato e outros de natureza económica, motivaria outros agentes a enveredarem pelos mesmos caminhos, por causa da impunidade.
“A responsabilização dos agentes dos crimes económicos, que a PGR tem levado a cabo, trata-se de um combate a um mal que deve ser banido na sociedade, onde os seus autores devem arcar com as consequências e ressarcir aquilo que retiraram”, defendeu.
Acerca da visita à Procuradoria-geral da República, afirmou ter recebido informações precisas sobre o curso dos 51 processos-crime de peculato, denominados "Restos a pagar", que se encontram em fase de segredo de justiça.
A intenção da UNITA em querer ver aprovada, na Assembleia Nacional, uma Lei de Amnistia consensual aos crimes económicos, foi manifestada em Novembro pelo presidente da sua bancada parlamentar, Adalberto da Costa Júnior.
A UNITA entende que seria bom trazer para Assembleia Nacional a aprovação de uma lei consensual de Amnistia aos crimes económicos que tirasse o medo de muita gente que tenha prevaricado.