Em declarações à Lusa, o presidente do grupo parlamentar da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, admite que a sua candidatura é uma “hipótese forte” e acredita que a liderança do partido do “Galo Negro” venha a ser disputada por três a quatro candidatos.
Outro candidato que já anunciou a intenção de concorrer é o general Abílio Kamalata, que pretende desfazer a “má imagem que a UNITA ganhou nos últimos tempos” e “consolidar princípios de respeito e de democracia e honrar os compromissos que a UNITA sempre assumiu”. “Vou mesmo avançar, estou pronto para o embate”, disse o general, citado pela Voz da América.
O novo presidente irá a votos no congresso da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) agendado para novembro, mas até lá terão de ser formalizadas e aprovadas as candidaturas e só se conhecerá quem irá disputar as eleições no dia 04 de outubro..
As candidaturas serão submetidas ao crivo da comissão eleitoral, que vai avaliar o cumprimento dos requisitos até 30 de setembro, um processo previsto nos regulamentos partidários.
Depois de cumprir quatro mandatos à frente da UNITA, Samakuva, de 73 anos, não deverá recandidatar-se, tendo declarado esta intenção publicamente. No entanto, notícias veiculadas pela imprensa angolana deixaram no ar a possibilidade de uma nova recandidatura do líder, o que os analistas acreditam que deixaria de fora outros aspirantes ao cargo.
José Pedro Kachiungo, que já foi a votos em 2011, foi outro dos nomes anunciados como pré-candidato à presidência da UNITA. A Lusa tentou saber se o deputado iria formalizar a sua candidatura, mas não foi possível contactar o parlamentar.
A escolha do novo líder vai ser decidida no XIII Congresso do maior partido angolano da oposição, que se realiza entre 13 e 15 de novembro, em Luanda.