O anúncio foi feito pelo ministro de Estado e da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, durante a apresentação das novas regras da situação de calamidade pública que vão vigorar a partir de sexta-feira.
No geral, as regras aplicáveis durante os próximos 30 dias são semelhantes às do anterior decreto sobre a situação de calamidade pública, mantendo-se a cerca sanitária de Luanda até 10 de abril.
A medida visa assegurar que os passageiros que estão retidos possam regressar bem como passageiros de caráter profissional, disse o ministro dos Transportes, Ricardo Abreu.
“Como sabemos, a suspensão foi devido ao surgimento das variantes de SARS-CoV-2 e que levaram à suspensão da companhia aérea de bandeira (TAAG) e da TAP”, lembrou o governante, indicando que o processo será feito de forma gradual, acompanhando a evolução epidemiológica, a nível nacional e internacional.
“Vamos começar com uma frequência semanal para cada um destes destinos”, adiantou.
No caso de Portugal, a TAP irá fazer uma frequência semanal a partir de Lisboa, o que poderá evoluir, de acordo com a situação, segundo o responsável dos Transportes.
Ricardo Abreu acrescentou que, ao longo deste período, foram introduzidas medidas complementares como a testagem pós-desembarque, tendo sido já testados aproximadamente 18 mil passageiros, com uma taxa de positividade de 0,3%.
“Ainda assim não estamos descansados”, salientou o ministro, apelando ao cumprimento da quarentena por parte dos passageiros para permitir segurança do transporte aéreo e avisando que as autoridades vão estar vigilantes.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.621.295 mortos no mundo, resultantes de mais de 117,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Angola registou até quarta-feira 21.161 casos desde o início da pandemia, incluindo 516 óbitos, 19.761 recuperações e 884 ativos.
Luanda continua sob cerca sanitária
A província de Luanda continua sob cerca sanitária, anunciou, nesta quinta-feira, o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida.
Falando em conferência de imprensa sobre a actualização do Decreto Presidencial sobre a Situação de Calamidade Pública, Adão de Almeida justifica a manutenção da cerca sanitária à capital do país pelo facto de continuar a ser a única com circulação comunitária do vírus, bem como o registo das novas variantes do vírus.
Adão de Almeida avançou que Luanda ficará mais 30 dias, até de 10 Abril, sob observação e acompanhamento epidemiológico.
A província de Luanda está sob cerca sanitária desde Março de 2020, após o registo dos primeiros casos no país.
Enquanto vigorar a Cerca sanitária na Província de Luanda, as entradas e saídas do seu território para outras províncias do país estão dependentes da realização prévia do teste laboratorial para despiste da infeção por SARS-CoV-2, com resultado negativo.