À imprensa, o empresário mostrou-se satisfeito com a informação recebida que tem a ver com o não arquivamento do processo, como se divulgou nas redes sociais. Voltou a reiterar que o presidente destituído da UNITA vai à barra dos tribunais por tentativa de homicídio contra si.
Confirmou que a queixa se mantém e o processo corre os trâmites legais. "Disseram que não tinha pernas para andar e que foi arquivado por falta de prova. Eu vim constatar que o processo está bem”, referiu.
Para ele, o ex-presidente da UNITA e as outras pessoas envolvidas na tentativa do homicídio "vão ser ouvidas muito em breve” e que só espera por justiça. Alegou estar preocupado com a sua sorte e da família porque têm recebido ameaças de morte. Um problema de segurança que espera ver resolvido porque até os seus filhos menores não têm sido poupados.
A aceleração do caso parece ser a solução e que as pessoas que ainda não foram ouvidas devem ser o mais cedo possível. Citou a Polícia Nacional (no Uíge), onde aconteceu o acto, ter já respondido a convocatória e avançado a sua versão. Disse que não tem intenção de desistir do caso. Primeiro, porque é um crime público. Segundo, como lembra, seria "vítima de um linchamento público”. Para Rui Galhardo: "foi muito feio o que aconteceu”.
O empresário considerou Adalberto Costa Júnior um "arrogante e prepotente”. Mostrou-se confiante no trabalho da justiça: "Estou convicto de que a justiça vai funcionar e que cada qual vai ter a sua parte”. Qualificou as pessoas que o têm ameaçado de "anormais”. Justificou que recebe ameaças de que um dia lhe vão "queimar dentro de casa” e vai "ser esfaqueado na rua”.
Mostrando determinação e destemido, assumiu que não se sente "amedrontado”. Disse que ficou preocupado apenas porque há pessoas que vão ao seu perfil do Facebook e às fotografias dos seus filhos menores fazer ameaças.
Desesperado desabafou: "Fica complicado. Não é isto que queremos para Angola”.