Segundo o despacho presidencial 236/22 de 05 de outubro, a que a Lusa teve hoje acesso, os dois acordos de financiamento visam a cobertura financeira do Projeto de Resiliência Climática e Segurança Hídrica de Angola (Reclima) a celebrar com a República de Angola e instituições multilaterais.
Com o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) o acordo é novo "valor global de 300 milhões de dólares, equivalente a 267, 9 milhões de euros" e com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) no valor global de 150 milhões de dólares (152 milhões de euros).
Para a materialização do programa de combate à seca severa e às alterações climáticas, a ministra das Finanças, Vera Daves, autorizada pelo Presidente angolano, assinou na quinta-feira, em Luanda, o acordo de financiamento do Reclima com o Banco Mundial.
O Reclima deve melhorar os serviços de abastecimento de água para a segurança hídrica em áreas rurais e urbanas e as autoridades angolanas preveem abranger cerca de 955.000 pessoas.
A iniciativa deve permitir também o acesso à água confiável para beber, pescar, para a agricultura e pecuária a 19.250 pessoas pobres por meio da construção da Barragem de Sendi, na província angolana da Huíla, igualmente afetada pela seca.