No comunicado final da III sessão extraordinária do CC, que se realizou hoje em Luanda, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) exortou os militantes, amigos e simpatizantes a "engajarem-se com dinamismo e responsabilidade na preparação deste importante evento".
No seu discurso de abertura, o presidente do partido e chefe de Estado angolano, João Lourenço, disse que o país deve orgulhar-se da sua história, da sua trajetória ao longo deste quase meio século de existência, e destacou que, nos últimos anos, Angola vem melhorando a sua reputação e granjeando um grande prestígio na arena internacional, graças não apenas à sua dinâmica diplomacia, mas sobretudo pelas reformas realizadas em diversos domínios da vida política, económica e social do país.
Segundo João Lourenço, nos próximos dias, o executivo angolano vai aprovar o amplo programa das comemorações dos 50 anos da independência nacional (proclamada a 11 de novembro de 1975), festa nacional que decorrerá ao longo de 2025.
Os festejos vão contar com atividades políticas, culturais, recreativas, desportivas, feiras e exposições, inaugurações de infraestruturas e empreendimentos económicos e sociais, tendo o seu ponto mais alto em novembro, quando se conta receber "importantes convidados", que vão partilhar "a alegria de um povo livre e independente".
"Os cidadãos angolanos, partidos políticos, igrejas, associações cívicas, serão participantes ativos desse grande acontecimento, para o qual Angola chama todos os seus filhos", disse.
Na reunião de hoje do CC, foram apreciados e aprovados vários documentos, entre os quais o programa geral do congresso e o programa interno do congresso, o cronograma indicativo de ações para o congresso sob a tese "MPLA -- da Independência aos Nossos Dias: O Desafio Futuro".
De acordo com o comunicado, o CC saudou "efusivamente os esforços do executivo, liderado pelo camarada presidente, João Lourenço, na condução da política externa, com vista à promoção e prestígio do país, à atração de investimentos e ao reforço da paz e segurança em África e no mundo".