Em outro decreto, o Chefe de Estado nomeou Luís Manuel da Fonseca Nunes, governador da província de Luanda, deixando de ocupar o mesmo cargo ma província de Benguela.

O Presidente da República exonerou também José Paulino Cunha da Silva, do cargo de Secretário de Estado para o Interior, e Carlos Armando Albino, do cargo de Secretário de Estado para o Asseguramento Técnico.

A liderança de Eugénio Laborinho na pasta do Interior ficou marcada por diversas polémicas como a frase "a polícia não está para distribuir chocolates e rebuçados", aplicada a cargas policiais sobre manifestantes em 2020, e pelas suspeitas lançadas pelo denunciante angolano "Man Gena", que foi extraditado de Moçambique, onde se refugiou, depois de ter supostamente recebido ameaças de morte por ter denunciado nas redes sociais ligações de altos oficiais da polícia ao tráfico de droga. Mesmo assim, Eugénio Laborinho manteve-se como um dos mais duradouros ministros do executivo de João Lourenço, que o nomeou em 2019 e manteve no segundo mandato, consquistado nas eleições gerais de 2022.

Novo ministro do Interior

Manuel Homem nasceu aos 24 de Novembro de 1979, na província Cabinda.

Licenciado em Engenharia Informática de Sistemas pela Universidade Privada de Angola UPRA, é mestre em Redes e Sistemas Informáticos, para além de possuir formação especializada (MBA) em Gestão de Projectos.

Professor de Informática e consultor de tecnologias de informação e comunicação, exerceu (2010/2011) as funções de Coordenador do Grupo Técnico da Uniformização dos Sistemas de Informação, Infraestruturas Tecnológicas, Sistemas de Gestão de Base de Dados e Serviços do Administração Pública.

É igualmente docente Universitário do Curso de Engenharia Informática nas Especialidades de Redes de Computadores, Administração de Redes e Sistemas Informáticos, Bases de Dados e Sistemas de Informação, nas Universidades Lusíadas de Angola - ULA e Privada de Angola - UPRA.

De 2010 a 2013, foi membro da Comissão de Implementação do Projecto da Governação Electrónica e Rede Privativa do Estado (CIEGOV), tendo também exercido, entre 2013 a 2016, os cargos director geral do Centro Nacional das Tecnologias de Informação e de director geral do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade da Informação (INFOSI)

Foi igualmente secretário de Estado para Tecnologias de Informação (2017/2020) e Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (2020/2022), altura em que é nomeado governador de Luanda.

Fala, para além do português, o inglês.