"As preocupações levantadas por alguns partidos da oposição e grupos da sociedade civil sobre acesso desigual aos media devem ser atendidas antes de eleições futuras", lê-se no comunicado emitido pelo Departamento de Estado.
O comunicado classifica a eleição de 23 de agosto de "histórica" e sublinha que os EUA "aguardam com expectativa para trabalhar com o novo Presidente João Lourenço e o novo Parlamento para fortalecer a relação bilateral" entre os dois países.
"Elogiamos a Comissão Nacional de Eleições por organizarem um processo ordeiro e bem gerido. Também reconhecemos o papel que os partidos políticos de Angola e as organizações da sociedade civil tiveram nestas eleições, recebendo com agrado as declarações de observadores internacionais e domésticos confirmando a credibilidade da eleição", lê-se no texto.
"Os Estados Unidos estão ao lado do povo de Angola nos seus esforços para construir instituições fortes, democráticas e inclusivas, que se dediquem a garantir um futuro pacífico e próspero para todos os angolanos", termina o comunicado.
A CNE anunciou na quarta-feira os resultados, que dão a dão a vitória com 61% ao MPLA e confirmam João Lourenço como novo Presidente de Angola.
Os resultados apontam ainda que a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) é a segunda força política mais votada, tendo alcançado 26,67% dos votos, seguindo-se a coligação de partidos Convergência Ampla de Salvação d eAngola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), com 9,44% dos votos.