Dois partidos da oposição, UNITA e CASA-CE, apresentaram recursos relativos ao processo eleitoral junto do Tribunal Constitucional (TC), nenhuma delas relativo à anulação de eleições, informou hoje a instituição.
O movimento cívico Mudei divulgou hoje a sua contagem paralela dos resultados das eleições angolanas que aponta para um empate técnico entre o partido do poder, MPLA, e o maior partido da oposição, UNITA, ambos com 48% de votação.
O líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) assumiu vitória nas eleições angolanas pela primeira vez, através da sua conta do Twitter, prometendo defender a “soberania do povo e o seu voto”.
A organização não governamental (ONG) OMUNGA denunciou hoje o uso de violência e detenções de jovens e ativistas pela polícia angolana, em contexto pós-eleitoral, solicitando uma investigação ao Ministério Público.
A UNITA, oposição angolana, deu entrada esta quinta-feira de um contencioso eleitoral junto do Tribunal Constitucional (TC), pedindo anulação das eleições gerais de 24 de agosto, em que o MPLA foi declarado vencedor, apontando "várias ilegalidades" do processo.
O Tribunal Constitucional (TC) não recebeu, até ao momento, recursos de partidos insatisfeitos com reclamações apresentadas à Comissão Nacional Eleitoral (CNE), segundo um assessor do órgão judicial.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) angolana advertiu hoje os partidos políticos a "assumirem as suas responsabilidades" junto dos delegados de lista, que reclamam pelo pagamento de subsídios, e exortou os queixosos a fazerem recurso aos mecanismos legais.
A deputada da UNITA Mihaela Webba acusou hoje o presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de impedir que constasse na ata dos resultados finais das eleições a reclamação feita pelo mandatário do maior partido da oposição angolana.
O presidente da coligação CASA-CE pediu a intervenção do Governo para ajudar a resolver o problema dos delegados de lista, que reclamam pagamento dos serviços prestados nas eleições, e hoje vandalizaram a sede do partido, em Luanda.
Mais de 20 associações cívicas angolanas apelaram à Comissão Nacional Eleitoral (CNE) que aceite a comparação das atas e a recontagem de votos para garantir “a verdade eleitoral”, pedindo à sociedade que se mobilize em prol da dignidade do voto, mesmo com recurso a "vias mais enérgicas".