Sou jornalista angolano colunista político, escritor e editor do jornal eletrônico Voz de Angola desde setembro de 2017
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A UNITA lamentou hoje o incidente que vitimou dois adolescentes envolvidos na recolha de lixo num aterro sanitário em Luanda, criticando o agravamento da fome e da pobreza que leva “famílias inteiras” a procurar alimentos nos resíduos.
Ativistas angolanos que se preparavam para viajar para Cabo Verde, via Lisboa, afirmam ter sido impedidos de embarcar em Luanda, alegadamente por faltar uma autorização da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), responsável pelos processos migratórios em Portugal.
A UNITA, maior partido na oposição, questionou hoje os resultados objetivos das cimeiras internacionais na vida dos angolanos, acusando o governo de acolher esses eventos "para esconder os problemas do país, o autoritarismo e restrições das liberdades dos cidadãos".
O presidente da Associação das Indústrias de Panificação e Pastelarias de Angola (AIPPA), Gilberto Simão, criticou hoje a suspensão da atividade laboral em Luanda, devido a uma cimeira internacional, pedindo maior valorização ao empresário e à produção nacional.
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) destacou o papel do Corredor do Lobito para a diversificação económica em Angola, mas também para impulsionar o comércio regional, que considerou ser um motor “poderoso” de crescimento em África.
O Presidente da República, João Lourenço, desloca-se sexta-feira à cidade de Joanesburgo, capital económica da África do Sul, para participar em mais uma edição da Cimeira do G20, que decorre no sábado e domingo.
A Polícia Nacional (PNA) recolheu, de Janeiro a Setembro do ano em curso, 35 mil armas de guerra em posse de empresas privadas de segurança, informou esta quinta-feira, em Luanda, o comandante-geral da corporação, Francisco Monteiro Ribas da Silva.
O número de angolanos com registo de nascimento aumentou em dez anos quase dez pontos percentuais, passando de 53,5% para 63%, entre 2014 e 2024, adianta o Recenseamento Geral da População e Habitação.
A empresária Isabel dos Santos afirma que a justiça angolana recusa ouvir as suas declarações e ignorou todas as provas e testemunhas apresentadas na fase de instrução contraditória, acusando o Tribunal Supremo de ter já “uma sentença pré-determinada”.
“A nossa juventude, depois de frequentar as melhores academias e universidades do mundo, tem estado a emigrar em busca da realização do seu sonho”, lamenta o também presidente da Câmara de Comércio Americana em Angola (AmCham-Angola).
O engenheiro e empresário angolano, Pedro Godinho, lançou nesta Quarta-feira, 19, em Luanda, a sua autobiografia, intitulada “Desistir Não É Opção”, uma obra literária em que partilha, pela primeira vez, a sua trajectória pessoal, profissional, humanitária e reafirma a importância da resiliência e do trabalho contínuo como pilares fundamentais para a construção de um futuro sólido e transformador.
Editado pela Âncora Editora, o livro oferece um olhar profundo sobre os desafios, sacrifícios, superações e conquistas de um dos mais influentes gestores angolanos da actualidade.
Com uma narrativa envolvente, Pedro Godinho revisita momentos marcantes da infância, o percurso académico, a construção da carreira, o papel no sector petrolífero e o contributo para o desenvolvimento do país, revelando aprendizagens que inspiram líderes, empreendedores e jovens em busca de propósito.
Durante a apresentação do livro, o empresário manifestou-se preocupado com fuga de cérebros para outras geografias.
“A nossa juventude, depois de frequentar as melhores academias e universidades do mundo, com muito talento e experiência, tem estado a emigrar em busca da realização do seu sonho”, lamentou.
Pedro Godinho considera que são esses jovens que a nação precisa para garantir o seu desenvolvimento, “porque nós estamos numa fase já muito avançada da vida. Então, é necessário que preparemos a nossa juventude, que criemos as condições para que possam dar a sua contribuição”.
O empresário angolano manifestou o desejo de ver Angola listada entre G20 e G30.
“Muitos de nós dirão que é impossível, mas a vida nos tem nos mostrado que nada é impossível. Eu acredito que Angola tem recursos bastantes para tornar isso possível, porque tem um activo humano muito grande (…)”, afirmou.
Nascido em Luanda em 1962, Pedro Godinho é engenheiro de Petróleos e Minas pela Universidade Agostinho Neto. Crescido no bairro do Rangel, desenvolveu desde cedo valores de disciplina, trabalho e independência — que o conduziram a uma carreira sólida no sector petrolífero e, depois, ao empreendedorismo.
Pedro Godinho sublinha que construiu o seu caminho com trabalho, perseverança e determinação — sempre com a convicção de que o mérito abre portas que ninguém pode fechar.
Ao longo da sua trajectória, enfrentou desafios que moldaram o seu caráter e inspiraram uma geração.
O livro “Desistir Não é Opção” revela momentos decisivos, escolhas difíceis e conquistas que só a persistência torna possíveis — um testemunho que inspira jovens e profissionais a acreditarem no poder da resiliência.