Em declarações à imprensa, a presidente do conselho de administração da fábrica, Emanuela vieira Lopes, adiantou que o processo decorre com normalidade, tendo em conta que muitos funcionários são expatriados e necessitam de visto de trabalho.
“Temos consciência que o cimento é um produto que faz falta às empresas de construção e cidadãos que queiram construir as suas residências, por isso, este processo de recrutamento deve ser muito célere para permitir o arranque da produção”, disse a PCA.
Quanto à aquisição do combustível Heavy Fuel Oil (HFO), disse que está ser adquirido com regularidade na Refinaria de Luanda.
Disse que a empresa está a fazer um estudo para pôr a funcionar na fábrica fornos a carvão, com vista a evitar estes constrangimentos, ocorridos este ano.
A unidade fábril consome diariamente 400 mil litros de fuel. A fábrica, com capacidade de produção de quatro mil e 200 toneladas/dia de cimento, possui unidades para o fabrico de clinquer, uma central de energia com 41 megawatts e fábrica de saco de papel para embalar o cimento.
A FCKS, que iniciou a sua actividade em 2014, paralisou a sua actividade no dia 01 deste mês (Novembro), por falta de Heavy Fuel Oil (HFO), que tinha como fornecedor a concorrente Nova Cimangola.
Mais de 500 trabalhadores foram desempregados devidos à paralisação da produção de cimento na fábrica.