O governante, no cargo há dois meses, falando na abertura do Conselho Técnico Provincial Alargado, realizado hoje no município do Cazenga, tendo augurado que as medidas que sairão do encontro "surtam os efeitos desejados a curto prazo", também nos domínios do saneamento e iluminação pública.
"Dado que estamos num período de chuvas e da quadra festiva, e também numa fase crítica em termos de segurança pública, estando em causa a segurança das pessoas e dos bens devido a fraca iluminação pública, entre outros fatores", admitiu.
No encontro, que junta administradores dos nove municípios de Luanda e demais entidades ligadas às obras públicas, saúde, ordem pública e segurança, está em análise a situação do saneamento básico da província, com mais de seis milhões de habitantes, a par de "medidas com vista à melhoria da iluminação pública".
Ainda, explicou, a aprovação das linhas gerais da reestruturação do setor da saúde e a "discussão profunda dos problemas do município do Cazenga", um dos mais populosos de Luanda.
Adriano Mendes de Carvalho apontou que a sua governação pretende reduzir doenças endémicas em Luanda, apostando na "melhoria do saneamento básico", reconhecendo que o setor da saúde "não está bem".
"Clamando por uma reviravolta de 180%. Não podemos desejar menos quando se trata da saúde do nosso povo. Queremos acreditar que com este apoio do Ministério da Saúde que esta reviravolta será dada no mais curto espaço de tempo", observou.
Durante o encontro, defendeu igualmente o apoio das demais estruturas de Luanda para o alcance das pretensões avançadas: "Não queremos prometer, mas dizer que a qualquer hora e qualquer momento poderemos vir a ter esta reviravolta com apoio também de outras estruturas".
Acrescentou que está prevista a aprovação das linhas de "um programa ambicioso", a ser cumprido nos próximos cinco anos, que irá introduzir "melhorias significativas na organização, gestão e prestação de cuidados da saúde, rede de referenciação da saúde".
"Na formação de treinamento e qualificação clínica dos quadros, na gestão dos medicamentos, das infraestruturas (...) que permitirá implementar na nossa rede hospitalar as compras agrupadas, a um abastecimento centralizado", disse.
Adriano Mendes de Carvalho exortou ainda que a redução da mortalidade materno infantil "tem de ser um facto nos próximos tempos" na província de Luanda.