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Manuel Vicente não está em Portugal, está a passar o fim de semana com a família em São Tomé e Príncipe

04 Fevereiro, 2018

O antigo vice-presidente de Angola está a passar o fim de semana com a família em São Tomé e Príncipe. Regressa a Luanda amanhã. Sem passar por Portugal

A defesa de Manuel Vicente já tinha negado que o antigo vice-presidente angolano estivesse em Portugal. O DN sabe que está em São Tomé, com a família, a passar o fim de semana, conforme estava previsto. E regressa amanhã a Luanda.

O Ministério Público emitiu um mandado de captura para notificar Manuel Vicente, com base em informações da PSP de que estaria em Lisboa neste fim de semana. Informações que, segundo a defesa de Vicente, "não têm qualquer verdade".

A decisão a ordenar a detenção em Portugal de Manuel Vicente para notificá-lo da acusação na Operação Fizz é válida apenas para este fim de semana.

No primeiro dia do julgamento da Operação Fizz, 25 de janeiro, foi determinado pelo coletivo de juízes separar o processo que envolve Manuel Vicente, acusado de corrupção ativa e branqueamento de capitais, do outro caso que está julgado e que tem como principal arguido o ex-procurador Orlando Figueira, acusado de ter sido corrompido por Manuel Vicente, também antigo presidente da Sonangol, para que arquivasse inquéritos em que este era visado.

Numa nota enviada à Lusa, os mandatários de Manuel Vicente recordam que as imunidades a que o seu constituinte está vinculado são "uma questão de Estado", que não depende do ex-vice-presidente de Angola, razão pela qual não está na sua disponibilidade sujeitar-se ou não à jurisdição portuguesa. Os advogados alegam ainda que Vicente, "apesar de nada ter que ver com os factos que lhe são imputados na acusação, como sempre disse e certamente ficará ainda mais claro com o decurso do julgamento que agora se iniciou, deseja que o processo seja apreciado".

A este propósito, lembram que Manuel Vicente já requereu, mais do que uma vez, e em instâncias várias, o envio do processo para Angola, garantindo que não será o antigo presidente da Sonangol a "criar qualquer obstáculo à normal tramitação do processo e à boa administração da justiça em tudo o que de si pessoalmente dependa".

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