O balanço, com dados até 20 de fevereiro, foi feito hoje à agência Lusa pelo porta-voz do comando provincial do Huambo do Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros, Bruno Miguel Laurindo, adiantando que as descargas elétricas e o desabamento de residências foram as principais causas de morte.
De acordo com o responsável, as vítimas mortais naquela província registaram-se sobretudo nos municípios do Huambo, Caála, Longonjo e Bailundo, tendo os bombeiros contabilizado ainda, no mesmo período, 37 residências destruídas totalmente e 202 destruídas parcialmente.
Foram igualmente destruídas pelas chuvas, na província do Huambo, quatro escolas, 12 igrejas e uma ponte.
"As vítimas mais vulneráveis foram assistidas com o apoio das comissões municipais do serviço de proteção civil", sublinhou Bruno Miguel Laurindo, que apesar de considerar "preocupante" a época chuvosa, que se prolonga até maio, assegurou que a situação "está controlada".
"Temos informações do Instituto de Meteorologia que ainda vai chover e antevemos desde já danos elevados. Tende a aumentar, porque ainda vai chover e teremos danos materiais elevados", adiantou.
Questionado sobre a disponibilidade dos recursos humanos e técnicos a nível do comando provincial do Huambo do Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros para acudir os cidadãos, aquele oficial admitiu a atual situação de carência de meios técnicos.
"Em termos de recursos humanos estamos bem servidos, agora carecemos mesmo é de material técnico para assistir as vítimas, como mais viaturas e outros meios de suporte à nossa atividade", concluiu.