Segundo a secretária provincial da Saúde em Cabinda, Maria Carlota Tati, as amostras de três casos suspeitos foram enviadas para laboratórios, em Luanda, capital de Angola, tendo os exames confirmado a presença do vibrião colérico naquele enclave.
A responsável, citada hoje pela agência noticiosa angolana, Angop, referiu que há o registo de 13 casos, dos quais foi notificado um óbito, ocorrido numa unidade sanitária privada.
Maria Carlota Tati considera a situação controlada, salientando que os casos estão confinados a três bairros da cidade de Cabinda.
O primeiro caso suspeito foi registado a 20 de fevereiro deste ano, no Hospital Provincial de Cabinda.
Como medidas imediatas, a responsável avançou que equipas de vigilância estão a desinfetar as cacimbas e a distribuir gratuitamente comprimidos para o tratamento de água para consumo, bem como educar e sensibilizar os moradores sobre medidas de prevenção contra a cólera.
Cabinda passa assim a ser a segunda província a enfrentar casos de cólera em Angola, depois do Uíge, afetado desde o ano passado pela doença, com mais de uma dezena de mortos em mais de 600 casos, desde dezembro de 2017.