Falando no encerramento do 7º conselho consultivo aberto sexta-feira, sob o lema “As TIC como factor impulsionador do desenvolvimento sócio económico”, disse haver, no país, abertura para o efeito, no sentido de se acabar com os monopólios que ainda se verificam no domínio da telefonia.
Referiu que uma das formas de se ultrapassar a situação actual, em que somente duas empresas prestam serviços de telefonia, é atrair operadores estrangeiras, capazes de oferecer um serviço mais acessível mas de qualidade.
“Temos consciência que não será uma tarefa fácil, mas temos que trabalhar em todas as latitudes do sector, para a massificação das comunicações com o aumento das infra-estruturas, da partilha das mesmas e dos riscos, tendo em conta a actual situação económica que exige sensibilidade, para permitir abrir o sector”, destacou.
José Carvalho da Rocha disse, ainda, que o ministério das Telecomunicações e Tecnologia de Informação tem o desafio da formação permanente dos quadros do sector e apoiar outras instituições ministeriais e do ensino superior, para permitir dar resposta às necessidades neste domínio, uma acção que vai merecer uma atenção especial.
Durante o conselho foram debatidos temas como o asseguramento da estabilidade da oferta e acesso ao serviço universal das comunicações electrónicas, governo inteligente como forma privilegiada de prestação de serviços aos cidadãos e as empresas, oportunidades do mercado para as operadoras do sector das TICs e serviços, portais perspectivas e desafios. (Angop)