O novo programa será inteiramente produzida em Angola e tem como inovação a apresentação de reportagens especiais, em mais de 150 países, através do canal internacional, incluído em território brasileiro.
Para o director-geral da Record TV África, Fernando Teixeira, a ideia é implementar no mercado angolano uma proposta diferenciada de jornalismo, que recai na produção de conteúdos que abordará questões de interesse social, desde a política, economia e cultura.
“O mundo tem uma ideia equivocada do que é a África e é necessários veículos para mostrar o que é realmente este continente ”, pontualizou.
O responsável referiu ainda que este projecto resulta da aposta da Rede Record África e o potencial que o mercado africano oferece, mesmo em tempo de crise.
Para o director nacional de Informação do Ministério da Comunicação Social de Angola, Rui Vasco, a implementação deste programa converte-se num ganho para o país, uma vez que surge um novo veículo para a divulgação da realidade angolana, mostrando a imagem de um país que está em permanente transformação e tem os cidadãos engajados num processo político diferente.
Rui Vasco referiu ainda ser necessário a realização de um jornalismo sério, responsável, objectivo e que leve ao conhecimento do mundo a realidade do país.
O responsável fez menção ainda que o lançamento do Jornal Record África surge do incentivo do governo na pluralidade de informação, quer em projectos públicos ou privados, mas que sejam de cariz sério, profissional e valorizem a abordagem positiva para a construção de uma nova nação.
O embaixador brasileiro em Angola, Paulino Franco Neto, considera as oportunidades de mercado como a principal motivação da segunda maior rede de televisão privada do Brasil a se estabelecer em Angola, servindo como um veículo para a diversificação do ambiente de negócio.
A Rede Record TV foi fundada em 1953 e está em Angola desde 2015.