Por esta razão, a semelhança de 2016, as autoridades sanitárias angolanas caracterizam 2018 como um ano epidemiológico, sendo as províncias do Cuanza Norte, Bengo e Huambo as mais epidémicas.
Estes dados foram avançados pelo Secretário de Estado da Saúde, José Vieira Dias da Cunha, quando apresentava o tema “A malária em Angola no contexto actual: estratégias” durante o Encontro Metodológico sobre Malária, que conta com a participação de mais de 300 técnicos provenientes das 17 províncias de Angola.
Durante o encontro, que decorre na Escola Nacional da Administração (ENAD), os técnicos serão capacitados de forma a poderem garantir o acesso universal à prevenção, com mosquiteiros impregnados com insecticida de longa duração e abordar o diagnóstico e tratamento da malária de forma uniformizada em adultos, crianças, gestantes e grupos socialmente desfavorecidos.
O encontro servirá ainda para aflorar como reforçar as intervenções da luta anti– vectorial nos municípios e garantir a melhoria do saneamento básico da província, com base numa abordagem multissectorial.
Garantir kits para o tratamento da malária simples e graves nas unidades sanitárias e transformar a vigilância numa intervenção essencial são outros objectivos preconizados.
No mês de Maio, o governo de Luanda em coordenação com o Ministério da saúde lançou p Plano de Contingência Para o Controlo da Malária com o objectivo de reduzir a morbilidade e mortalidade por paludismo, o contacto entre vector portador da doença e seres humanos, e o número de vectores que chegam a fase infectante.
Atingir as metas da Organização Mundial da Saúde, reduzir o fardo da malária em 90 porcentos até 2013, colocar Angola na lista dos países com positividade no combate a malária e reduzir o absentismo na província de Luanda, constam dos objectivos do plano.