Em declarações hoje aos jornalistas, o secretário-geral da estrutura que representa os seguranças do estabelecimento de ensino, Abreu Cahanda, deu a conhecer que o caderno reivindicativo foi entregue às autoridades em setembro e que, face ao silêncio das autoridades angolanas, decidiram avançar para a paralisação.
"Desde as negociações, que tiveram início em setembro, cumprimos a nossa parte, que foi entregar o caderno reivindicativo, mas faltou a vontade da entidade empregadora [Ministério da Educação] negociar o caderno reivindicativo", disse.
Segundo o sindicalista, mais de 700 funcionários, que têm a missão de proteger as instituições públicas de ensino na capital angolana, deram "luz verde" à greve para exigir também a redução da carga horária e a reestruturação das carreiras.
"Sentimos que não há vontade das autoridades em responderem às nossas preocupações. Estamos desgastados e, por isso, aprovamos a greve para os dias 26, 27 e 28 de dezembro, a partir as 08:00", apontou.
Abreu Cahanda informou ainda que a convocatória de greve foi já entregue ao do Governo Provincial Luanda e ao respetivo gabinete de Educação, bem como aos ministérios da Educação e Administração do Território e Reforma do Estado.