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Seguranças do setor da educação em Luanda prometem greve depois do Natal

Post by: 17 Dezembro, 2018

O Sindicato dos Trabalhadores da Autoproteção na Educação (SINTAPE) de Luanda anunciou hoje uma greve de 26 a 28 deste mês, reivindicando "melhores condições laborais e o aumento de salários e dos subsídios".

Em declarações hoje aos jornalistas, o secretário-geral da estrutura que representa os seguranças do estabelecimento de ensino, Abreu Cahanda, deu a conhecer que o caderno reivindicativo foi entregue às autoridades em setembro e que, face ao silêncio das autoridades angolanas, decidiram avançar para a paralisação.

"Desde as negociações, que tiveram início em setembro, cumprimos a nossa parte, que foi entregar o caderno reivindicativo, mas faltou a vontade da entidade empregadora [Ministério da Educação] negociar o caderno reivindicativo", disse.

Segundo o sindicalista, mais de 700 funcionários, que têm a missão de proteger as instituições públicas de ensino na capital angolana, deram "luz verde" à greve para exigir também a redução da carga horária e a reestruturação das carreiras.

"Sentimos que não há vontade das autoridades em responderem às nossas preocupações. Estamos desgastados e, por isso, aprovamos a greve para os dias 26, 27 e 28 de dezembro, a partir as 08:00", apontou.

Abreu Cahanda informou ainda que a convocatória de greve foi já entregue ao do Governo Provincial Luanda e ao respetivo gabinete de Educação, bem como aos ministérios da Educação e Administração do Território e Reforma do Estado.

Last modified on Segunda, 17 Dezembro 2018 20:54
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