Em declarações hoje à agência Lusa, o secretário-geral do SINTAPE, Abreu Cahanda, deu a conhecer que a greve foi levantada, na última sexta-feira, na sequência de um encontro negocial com o gabinete provincial de Educação da capital angolana.
"Neste encontro, todas as questões foram abordadas e ultrapassadas com promessas das autoridades de que, a partir de janeiro de 2019, comecem a responder todas as questões que constam do caderno reivindicativo", disse.
Melhores condições laborais, aumento salarial, pagamento de subsídios, como de alimentação e transporte, redução da carga horária, reestruturação de categorias e atavio condigno são alguns dos pontos do caderno reivindicativo entregue às autoridades em setembro.
De acordo com o sindicalista do órgão que representa os seguranças dos estabelecimentos de ensino de Luanda, ficou também acordado que a estrutura sindical deve avaliar o grau de cumprimento das promessas do Governo no último mês do primeiro trimestre de 2019.
"Daí termos apelado ao levantamento da greve e que os colegas trabalhem com normalidade", realçou.
São mais de 700 os funcionários que têm a missão de proteger as instituições públicas de ensino na capital angolana que tencionavam avançar para uma paralisação depois do Natal conforme noticiou então a Lusa.