O Tribunal Provincial de Luanda marcou para o dia 17 de Janeiro de 2019, o início do julgamento do chamado "caso da burla tailandesa”, em que mais de uma dezena de pessoas são acusadas de, entre outros crimes, tentar burlar o Estado em cerca de 50 mil milhões de dólares.
A confirmação foi feita à VOA por Evaristo Maneco, advogado do antigo secretário para Informação do MPLA e ex-director da Unidade Técnica para o Investimento Privado.
Além de Norberto Garcia, que se encontra em prisão domiciliária, estão também indiciados o general José Arsénio Manuel, quem como os demais, responde pela prática dos crimes de associação criminosa, fabrico e falsificação de títulos de crédito, falsificação de documentos e uso de documento falso, por burla por defraudação na forma frustrada, promoção e auxílio à imigração ilegal e tráfico de influência.
O advogado Evaristo Maneco, que tinha considerado a prisão de apenas "um populismo judiciário para ludibriar os angolanos", afirma agora que se está a fazer justiça no país e que confia na decisão a favor do seu constituinte. Voanews