Numa nota de esclarecimento publicada hoje, o Grupo Suninvest, SA refere que em relação à privatização da Angomédica, o processo começou em 2016 e, desde então, cumpriu “integralmente os requisitos estabelecidos por lei”.
Informou que o mesmo processo ainda tramita junto das entidades competentes.
Em 2004, o MINSA assinou com a Suninvest um contrato de gestão e reabilitação da Angomédica, com vista a relançar e dinamizar a produção nacional de medicamentos.
No último sábado, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, afirmou que o Ministério de tutela vai despoletar os mecanismos legais para que a Angomédica (fábrica de medicamentos) volte a constituir património do Estado.
Denunciou que o processo de privatização da empresa, a favor da Suninvest, que disse ser subsidiária da FESA, foi pouco claro.
A Angomédica, onde funciona actualmente a Central de Compras de Medicamentos e Meios Técnicos (CECOMA), afecta ao Ministério da Saúde, foi privatizada a favor da Fundação Eduardo dos Santos (FESA).
Segundo a ministra da Saúde, a Central de Compras de Medicamentos e Meios Técnicos paga, mensalmente, uma renda de AKZ 3 milhões e 500 mil à Suninvest.