O decreto presidencial de 92/17, de 07 de junho e ao qual a Lusa teve hoje acesso, aprovou o reajustamento no vencimento-base do pessoal de investigação científica em Angola, que prevê ainda o vencimento base de 357.587,34 kwanzas (1.925 euros) para o cargo de investigador principal e de 333.748,18 kwanzas (1.800 euros) para o de investigador auxiliar.
Os assistentes de investigação passam a ter um vencimento base de 301.962 kwanzas (1.625 euros) e os estagiários de investigação de 190.713 kwanzas (1.025 euros), de acordo com o mesmo decreto.
O Governo angolano tem em curso um processo de atualização de salários na função pública e das prestações sociais obrigatórias, que em média aumentam cerca de 10% face aos valores fixados em 2014.
É o caso do salário mínimo nacional garantido único, que foi este mês fixado, também por decreto presidencial, em 16.503,30 kwanzas (88,3 euros).
Estes aumentos são contudo insuficientes para absorver o poder de compra perdido em 2016, devido à crise financeira, económica e cambial que o país atravessa, com uma inflação de mais de 40% só entre janeiro e dezembro últimos.
LUSA