Num nota ontem endereçada ao Jornal de Angola, a imobiliária, acusada de ter lesado 372 clientes ao não entregar habitações parcialmente pagas, aponta inúmeras acções de interdição que ocorreram numa época em que estava “engajada” na resolução dos problemas.
A empresa adiantou que, nos casos que a instituição defende, 70 por cento são clientes que reclamam o direito a casa sem terem pago 50 por cento do valor do contrato e 20 têm os imóveis, necessitando apenas de assistência pós-venda.
Além disso, 10 por cento têm atraso gerado pela problemática dos terrenos, tendo a empresa visto obrigada a trocá-los de área. />A Jefran alegou também o atraso na entrega das casas pela falta de matéria-prima, uma situação solucionada até à nova interdição interposta pelo Inadec.
“Assistimos com bastante espanto e admiração a dedicação da Direcção do Inadec ao caso Jefran, bem como o facto do nosso caso ser destaque de várias conferências de imprensa, sem contudo serem apresentadas soluções viáveis para os problemas dos clientes”, refere o documento.
A empresa também la-menta que, ao retomar as actividades depois de uma das interdições impostas pelo Inadec, teve de reduzir a força de trabalho de 1 200 para apenas 320 trabalhadores.