Por falta de água, devido à vandalização das condutas, cerca de 16 mil galinhas morreram em apenas três horas no aviário “Ovo Lélé” e outras seis mil e quinhentas estão em condição de alto risco, informou nesta segunda-feira, 7, ao SAPO o empresário Jorge Leite, um dos promotores do projecto.
“Continuamos a lutar... Infelizmente aqui dizem que o problema na estação de captação de Changongo não se vai resolver tão cedo”, lamentou pouco confiante o responsável que avançou já terem recebido algumas ligações telefónicas das autoridades.
Ainda de acordo com o responsável, para manterem vivas as aves e garantir uma produção em torno dos 18 mil ovos por dia, o referido aviário gastava um total de 30 mil mililitros de água por dia.
“Não há água em Ondjiva, não conseguimos dar de beber nem refrigerar as galinhas, em 3 horas morreram 16.000 galinhas e mais deverão morrer nos próximos tempos, acabando assim com o nosso projecto. A tubagem que fornecia água foi vandalizada pela população, também sedenta de água, e neste momento, a água mais próxima está a 50 km da cidade, e não sabemos quando a situação estará ultrapassada”, lê-se na página oficial de Facebook do estabelecimento, num post que está a dar que falar.
De realçar que o Aviário “Ovo Lelé”, localizado em Oypembe, a 8 km a sudeste de Ondjiva, foi criado em finais do ano 2018 e contava com cerca de 22.500 galinhas.