O activista foi preso terça-feira, 9, quando, acompanhado do seu advogado, se dirigiu a uma esquadra da polícia como havia sido requerido.
O advogado afirma não ter qualquer contacto com o seu constituinte desde aquele dia porque o seu cliente foi transferido do SIC-Geral para as instalações da estrutura em Luanda, onde decorrem os trâmites para a transferência para a província da Lunda Norte, município do Dundo, em que Zecamutchima será interrogado no processo em que é acusado dos crimes de rebelião e associação de malfeitores.
Salvador Freire acrescenta que Zecamutchima não recebeu até ao momento os medicamentos, embora padeça de asma.
“Ele sofre de asma e a nossa preocupação é de lhe terem retirado os medicamentos”, disse o advogado que referiu que no acto de prisão Zecamutchima "não foi alvo de qualquer agressão".
O causídico explica que em Luanda apenas Zecamutchima foi detido, mas não sabe dizer quantos membros do Movimento terão sido detidos naquela província.
“O número (de detidos) cresce cada vez mais e não sabemos quantos foram detidos nas Lundas”, afiançou o advogado, quem indicou que tenciona deslocar-se às Lundas para acompanhar o caso.