Após publicar a alegada investigação a João Lourenço, consultora diz ser alvo de ataques cibernéticos

Post by: 21 Fevereiro, 2021

A Pangea-Risk, sabia que o seu último relatório seria polémico e atrairia imensa atenção, mas não poderia imaginar que o texto seria vazado dias antes da data prevista para a sua publicação.

Pangea-Risk, de acordo com informações mais recentes, garante que fontes nos departamentos de Justiça e do Tesouro, dos Estados Unidos da América, contribuíram para a produção do seu relatório.

Segundo o director-executivo da consultora, as informações estavam sob embargo para publicação até esta quinta-feira (18.02), mas os detalhes acabaram por ser divulgados no início da semana.

Em entrevista exclusiva à DW África, o director-executivo da empresa de avaliação de risco, Robert Besseling, conta detalhes sobre como a sua equipa levantou as informações sobre o que afirma ser "uma investigação das autoridades americanas sobre os negócios do Presidente João Lourenço, de familiares próximos e de seus sócios".

Besseling, responde às alegações de que a empresária Isabel dos Santos estaria por trás do relatório e comenta os motivos do aquecimento da relação entre Angola e Estados Unidos nos últimos anos.

Para o analista, a evolução desta relação teria reduzido "a tração da investigação ao Presidente de Angola, que deverá ser retomada com força no Governo de Joe Biden”.

O fundador da Pangea-Risk, revelou também que, ataques cibernéticos à empresa se intensificaram a partir do momento em que o relatório foi divulgado.

Na ocasião, Besseling garantiu que a sua equipe identificou que a maioria dessas investidas, partiram de Angola.

Last modified on Terça, 02 Março 2021 11:41
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