de, nos últimos dias, haver uma tendência de promoção de um conjunto de campanhas difamatórias que visam desacreditar todo o trabalho de luta contra a corrupção levado a cabo pelo actual governo
Reagindo às informações postas a circular pela empresa norte-americana Squire Patton Boggs (SPB) que diz desconhecer qualquer investigação em curso da justiça dos Estados Unidos às autoridades angolanas, particularmente ao Presidente da República, João Lourenço, o secretário para a Informação do MPLA, Albino Carlos, disse estar-se diante de uma reposição da verdade que vai descredibilizar uma a série de campanhas difamatórias promovidas por ciclos de figuras da sociedade civil e política angolana.
Segundo o político, nos últimos dias, há uma tendência de promoção de um conjunto de campanhas difamatórias que visam desacreditar todo o trabalho de luta contra a corrupção levado a cabo pelo governo de João Lourenço, que, desde 2017, na sequência do programa de governação do MPLA, vem lutando contra esta prática que, há anos, remeteu o país num verdadeiro atraso.
No entanto, tendo em atenção, frisou, que este combate está a repor a legalidade e elevar o país aos marcos da normalidade, com uma governação activa, coesa e assente na moralidade, Albino Carlos disse que estes grupos de interesse que se beneficiaram do desfalque do erário publico vêm promovendo um conjunto de acções e campanhas difamatórias para desmotivar a luta.
Segundo Albino Carlos, uma das posturas adoptadas por este segmento de pessoas tem sido a promoção de uma série de campanhas difamatórias, caluniosas, abusivas e anti-democráticas, cujo propósito é desacreditar as instituições e as autoridades angolanas legalmente constituídas.
“São também essas forças promotoras das manobras de desestabilização para os jovens fazerem arruaças. São um conjunto de forças que se uniram para derrubar o MPLA e impedir que o MPLA consiga fazer aquilo que sempre foi o seu apanágio, que é defender os interesses dos angolanos e de Angola sempre e para sempre. Mas são manobras sem efeitos, porque os angolanos sabem o que querem”, apontou.
Partido preparado
Segundo ainda Albino Carlos, o MPLA está preparado para enfrentar e saber lidar com a postura do ciclo e grupos de pessoas que continuam a achar que é pelo caminho da calúnia e da difamação que vão alcançar o poder.
Conforme explicou, o MPLA vai sempre optar pela via democrática e pelo caminho da unidade e patriotismo para continuar a resolver os problemas dos angolanos e de Angola, apesar da corrente negativa dos grupos “perfeitamente identificados”.
“Sobretudo com o aproximar do congresso e das próximas eleições, eles vão continuar no caminho da difamação. Mas nós não estamos preocupados que eles continuem. Todas essas manobras terão a firme resposta do MPLA nas próximas eleições”, assegurou o político. De recordar que a empresa norte-americana Squire Patton Boggs (SPB) afirmou desconhecer qualquer investigação em curso da justiça dos Estados Unidos às autoridades angolanas, particularmente o Presidente da República, João Lourenço.
“Não fomos abordados por nenhum investigador dos EUA”, declarou à Lusa o chefe do grupo de políticas públicas da companhia de advogados e representante das relações com Angola, Robert Kapla.
O responsável reagia a um relatório da consultora e companhia de informações Pangea-Risk, avançado na última Segunda-feira pelo jornal “Expresso”, segundo o qual está em curso, desde o último ano, uma investigação da justiça norte-americana a João Lourenço, à primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço, e vários parceiros de negócios e empresas, sobre alegadas violações de leis e regulamentos dos EUA. OPAIS