Segundo os autos, divulgados hoje no Jornal de Angola, a medida surge pelo facto do INLS ter verificado “ausência injustificada” destes funcionários - dois técnicos médios, um técnico superior, uma catalogadora e um fiel de armazém - no local de serviço por um período superior a trinta dias úteis seguidos, “sem apresentarem qualquer justificativa”.
As referidas ausências, observam os autos, assinados pela diretora geral do INLS, Lúcia Furtado, “constituem violação da lei por abandono de lugar e, por consequência, os funcionários consideram-se demitidos”.
Num outro documento, a diretora geral do INLS, órgão do Ministério da Saúde angolano, convoca quatro funcionários para comparecerem na instituição para uma audiência no processo sobre a falta de pontualidade e assiduidade.
A falta comparência dos mesmos, refere a convocatória, implicará "sanções disciplinares" nos termos do regime disciplinar dos funcionários públicos e agentes administrativos.
Os anúncios relativos ao abandono de trabalho de funcionários são divulgados quase diariamente no Jornal de Angola, órgão público estatal.