O ministro dos Transportes britânico, Grant Shapps, confirmou hoje por escrito ao parlamento que Angola é um dos 31 países e territórios cujos passageiros vão poder evitar quarentena e testes adicionais nas viagens para o país.
Atualmente, Portugal e Brasil são os únicos países lusófonos entre mais de 135 países e territórios mundiais cuja vacinação contra o novo coronavírus é reconhecida pelas autoridades britânicas, deixando de fora Cabo Verde, Moçambique, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Os passageiros que não estão vacinados, só estão parcialmente vacinados ou não têm as vacinas reconhecidas estão obrigados a apresentar testes pré-partida, fazer testes no segundo e oitavo dia após a chegada e cumprir quarentena de 10 dias, que pode ser na própria residência ou outro local à escolha.
Shapps também anunciou a saída dos sete países que ainda permaneciam na “lista vermelha” de viagens internacionais, nomeadamente a Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Perú e Venezuela.
Os viajantes daqueles destinos estavam sujeitos a quarentena de 10 dias num hotel designado a um custo de 2.285 libras (2.700 euros), além de testes no segundo e oitavo dia.
A variante Delta é agora “dominante na maioria dos países ao redor do mundo” e o ministro justificou que “isso significa que o risco de variantes conhecidas que entram no Reino Unido foi reduzido e o Governo pode remover com segurança esses sete destinos da lista vermelha”.
No entanto, o Governo não exclui voltar a acionar a “lista vermelha” se a pandemia piorar.
O Reino Unido registou 165 mortes e 39.842 casos mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, tendo somado 140.206 óbitos desde o início da pandemia, o número mais alto na Europa.
A covid-19 provocou pelo menos 4.979.103 mortes em todo o mundo, entre mais de 245,47 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.153 pessoas e foram contabilizados 1.088.977 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.