A informação foi transmitida hoje, a partir do aeroporto internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, recordando que o referido teste era gratuito e já beneficiou mais de 180 mil passageiros.
“Atendendo aos encargos financeiros que esse processo acarreta ao Estado, há uma necessidade de se comparticipar com 11.000 kwanzas para cada utente que chega a Angola”, afirmou hoje o governante, em declarações à imprensa.
Foram testadas no país mais de 180 mil pessoas, desde 16 de janeiro de 2021, e “isso acarretou custos”, assinalou.
O posto de testagem do aeroporto internacional 4 de fevereiro tem capacidade para testar 1.000 passageiros por dia e, segundo Franco Mufinda, o teste disponível é o antigénio.
Angola, que há quase dois anos vive situação de calamidade pública e que já regista a circulação da variante Ómicron, totaliza 84.666 casos positivos da covid-19, dos quais 65.285 recuperados, 1.778 óbitos e 17.603 ativos.
A covid-19 provocou 5.448.314 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em diversos países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.