As remessas recebidas do resto do mundo enviadas por angolanos cifraram-se em 2,31 milhões USD, no primeiro trimestre deste ano, representando um decréscimo de 29,4% em relação aos 3,27 milhões USD registados no trimestre anterior, noticiou o Jornal de Angola
Segundo o relatório do Banco Nacional de Angola (BNA), o decréscimo deve-se a um grande volume de trabalhadores migrantes que foi afectado pelas restrições relacionadas à COVID-19, tanto em termos de perda imediata de emprego, como na capacidade de envolvimento em actividades económicas no exterior.
Quanto aos fluxos recebidos pelos residentes, Portugal liderou com um peso de 17,6 %, seguido dos Estados Unidos da América e do Reino Unido com 16,8 e 12,8, respectivamente.
A posição de liderança de Portugal, segundo dados do BNA, está relacionada ao facto de aquele país ser um dos principais destinos dos angolanos que tomam a decisão de emigrar a fim de cumprirem certas obrigações económicas e financeiras com o País.
O BNA sustenta que, as quantias que os imigrantes angolanos enviaram para o País, no período em análise, permaneceram ínfimas, presumivelmente destinadas à cobertura de necessidades pontuais de consumo. Significa que as receitas ingressam no País, nesta categoria, mas não têm tido grande impacto na actividade económica.
No período em análise, as remessas enviadas para o resto do mundo atingiram 138,8 milhões USD, representando uma diminuição de cinco por cento, quando comparadas com o quarto trimestre de 2020 em que as mesmas se cifraram em 146,2 milhões USD e um aumento de 41,1% em relação ao período homólogo, em que estas se cifraram em 98,4 milhões USD. MERCADO