A família soube do ocorrido apenas no dia seguinte. Moradora de Volta Redonda, Patrícia, irmã da enfermeira, diz que a família não tem como bancar os custos do transporte do corpo para o Brasil e que o consulado brasileiro só ajuda na liberação da documentação.
Ela contou ao FOCO REGIONAL que Patrícia deixou um filho de 13 anos. Ela estava separada do angolano com quem se casou. O adolescente está com o pai. O ex-marido da brasileira também não tem condições de pagar o traslado.
“[A notícia] pegou todo mundo de surpresa. Tem uma pessoa lá nos ajudando, passando algumas informações, mas lá tudo é pago. Ainda nem sabemos quanto tempo o corpo pode ficar no IML de lá, porque, depois de um certo tempo, também é cobrado. Então, nosso prazo é curto”, disse Patrícia.
A família de Tatiana não sabe sequer se ela tem algum valor em conta bancária ou algum bem. Devido à suspeita de homicídio – que teria ocorrido entre a sexta (5) e o domingo, quando o corpo foi encontrado –, obter informações está ainda mais difícil, segundo a irmã.
Patrícia conta que Tatiana vinha regularmente ao Brasil passar o natal e o Ano Novo com a mãe, que mora em Vargem Alegre. “Ela costumava ficar entre dois e três meses, mas depois retornava para Angola, porque sua vida estava toda estruturada lá”, disse Patrícia.
Os interessados podem fazer a doações clicando no link (https://www.vakinha.com.br/vaquinha/translado-da-tatiana).