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Eleições 2017: Emitidos até agora mais de 81.000 cartões de eleitor em segunda via

Post by: 08 Agosto, 2017

O Ministério da Administração do Território de Angola, órgão que conduziu o processo de registo eleitoral, emitiu já segunda via de mais de 81.000 cartões de eleitor, para as eleições gerais de 23 de agosto.

O processo que teve início a 16 de maio vai decorrer até 21 de agosto, para atender aos cidadãos que eventualmente tenham extraviado o seu cartão de eleitor ou ainda não o tenham levantado, sendo os casos de maior incidência nas províncias de Benguela e Luanda.

Em declarações hoje em Luanda, no final do encontro informativo com a Comissão Nacional Eleitoral (CNE), sobre o andamento do processo, o ministro interino da Administração do Território, Adão de Almeida, esclareceu igualmente que o processo "decorre na normalidade em todo país", com a entrega diária de cerca de 2.000 cartões.

"O que nos parece ser agora nossa tarefa é intensificar a mensagem de que os eleitores devem levantar os respetivos cartões, para que cada um possa votar", disse.

O governante referiu ainda que o número de novos cartões emitidos se deve ao facto de que "as pessoas ao invés de levantarem estão a solicitar uma segunda via, daí que temos mais de 81.000 cartões entregues em sede de segundas vias".

"Nós vamos ter esses serviços disponíveis até o dia 21 de agosto e todos cidadãos que não tiverem os cartões podem solicitar uma segunda via a partir as administrações municipais, comunais ou distritais", informou.

As eleições gerais em Angola estão marcadas para 23 de agosto, com 9. 317.294 eleitores registados e aptos para votar, numa altura em que decorre a campanha eleitoral.

Na ocasião, a porta-voz da CNE, Júlia Ferreira, esclareceu que o processo de emissão da segunda via do cartão de eleitor não vai trazer qualquer alteração ao Ficheiro Informático de Cidadãos Maiores (FICM), porque os nomes dos cidadãos que assim procedem constarem já do FICM.

"Significa que quando se faz a emissão da segunda via não se está a introduzir alterações ao FICM, porque o nome deste cidadão já consta do FICM, e está também incluído nos cadernos eleitorais", observou.

Acrescentou que "não há qualquer alteração ao FICM, mas apenas a emissão de uma entidade que permite o cidadão votar".

Júlia Ferreira recomendou ainda os cidadãos a dirigirem-se às administrações locais para que procedam ao levantamento do cartão de eleitor ou emissão da segunda via em caso de extravio.

"Porque é a posse do cartão de eleitor que vai permitir que o cidadão possa exercer o seu direito de voto", concluiu.

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